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informativo semanal - 27/01 à 31/01/2014

 

Ações relacionadas à gestão de resíduos e eficiência energética podem ser certificadas pelo Banco de Boas Práticas Ambientais na Indústria em MG

[30/01/2014]

Incentivar e divulgar o desenvolvimento de iniciativas que consideram a ecoeficiência em seus processos produtivos é o objetivo do “Banco de Boas Práticas Ambientais na Indústria”, programa da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) em parceria com a FIEMG. O Banco leva em consideração as ações de empresas que organizam seus processos produtivos de forma a garantir menor degradação ambiental, evitar o desperdício, controlar a poluição e aperfeiçoar serviços para uma utilização menos intensiva dos recursos naturais. Uma vez analisados os projetos, o programa reconhece as iniciativas como boas práticas ambientais.

De acordo com o gerente de Produção Sustentável da FEAM, Antônio Malard, o processo para inscrição é simples e prático. Empresa que desenvolva iniciativas em qualquer tipologia de atividade econômica pode se cadastrar. O requisito fundamental é que as práticas sejam desenvolvidas em Minas Gerais. “Basicamente, a empresa preenche um formulário e encaminha para análise da FEAM e da FIEMG. A equipe técnica analisa o conteúdo, verifica se é passível de ser validado e, a partir daí, é organizada uma visita técnica para constatar o que foi apresentado no projeto”, explica.

Depois de verificados aspectos como o retorno ambiental e a ecoeficiência dos projetos, é chegada a fase final, na qual ocorre a emissão de um certificado atestando que a empresa desenvolveu prática inovadora e busca atingir os padrões de sustentabilidade. Essa referência amplia a visibilidade e credibilidade em seus segmentos de atuação.

A primeira iniciativa reconhecida pelo programa propõe o reaproveitamento de rejeitos da mineração. A ação foi submetida por uma Mineradora, situada no complexo minerário da Serra do Itatiaiuçu, e foi batizada de Projeto Areia Industrial. A partir do projeto apresentado, a empresa consegue recuperar, anualmente, até 85 mil toneladas de areia, quantidade que corresponde a 13% de todos os rejeitos lançados na barragem da mineradora. Receber a certificação, afirma o gerente de Meio Ambiente e Jurídico da Empresa, Gustavo Gonçalves, “é o reconhecimento de um trabalho que demandou muito estudo e esforço por parte de todos que trabalharam na implementação deste projeto, visando à sustentabilidade, a partir de um novo processo produtivo”. Por meio da reutilização de matérias que antes eram simplesmente descartadas e que geravam grande passivo ambiental, foi possível dar uma nova perspectiva para esse quadro e, assim, conquistar a certificação do programa de Boas Práticas Ambientais.

Fonte: DOE/MG