O Ministro Ricardo Salles lançou,
na sede do Ministério do Meio Ambiente, o Sistema Nacional de Informações sobre
a Gestão dos Resíduos Sólidos - SINIR, que tem o objetivo de subsidiar estados
e municípios, e o DF, na gestão ambiental adequada dos resíduos sólidos
urbanos.
Previsto na Lei Nº 12.305/10 que
define a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o novo sistema é parte das
metas previstas no Programa Lixão Zero, lançado no âmbito da agenda Nacional de
Qualidade Ambiental Urbana, da atual gestão do MMA.
Na mesa de abertura, além do
ministro Salles, estavam o secretário de Qualidade Ambiental, André França, Ana
Mélia Lemos, secretária extraordinária de Relações Federativas e Internacionais
do RS, Carlos Gomes, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar em
Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem, e Luiz Gonzaga, presidente executivo
da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes - Abetre.
Segundo o secretário França, “a
elaboração do SINIR só foi possível graças ao apoio da Abetre, que conseguiu,
junto com técnicos do MMA, produzir o sistema em 131 dias”, afirma. “Tudo isso
a custo zero”, comemora.
Função – O SINIR atuará sob a
coordenação do MMA e deverá coletar dados relativos aos serviços públicos e
privados de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, possibilitando o
monitoramento, a fiscalização, a avaliação da eficiência da gestão e o
gerenciamento dos resíduos sólidos, inclusive dos sistemas de logística
reversa.
O Sistema vai acompanhar também as
metas definidas nos planos e a informação à sociedade sobre as atividades da
Política Nacional.
Cabe aos estados, ao Distrito
Federal e aos municípios alimentar o sistema com dados sobre planejamento e
execução da gestão de resíduos sólidos, assim como sobre a realidade da coleta
e geração desses resíduos.
Anualmente, os gestores terão até
30 de abril para declarar as informações do ano anterior no SINIR.
Segundo o ministro Ricardo Salles,
“Trata-se de um passo importante para produzir informações que possibilitem a
elaboração de políticas públicas para a gestão de resíduos sólidos”, afirma
ele. “Por outro lado é necessário atrair o setor privado para ajudar nos
investimentos necessários, sem os quais, os municípios não terão como fazer a
gestão de seus resíduos”, finaliza.
Próximo passo – Outros cadastros
deverão ser integrados ao SINIR, entre eles o Sistema Declaratório Anual de
Resíduos Sólidos, que será preenchido e atualizado pelas indústrias,
sinalizando a origem, transporte e destinação final dos resíduos; o Cadastro
Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos - CNORP/Ibama, o Cadastro Técnico
Federal - CTF/Ibama e o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS.
Para saber mais sobre o novo
sistema, visite o site do SINIR no portal do MMA.
Fonte: MMA.